Esta edição de Orientação Militante contém:
-uma informação sobre as finanças da AE
-um apelo relativo ao Página 13
-um roteiro do folheto sobre tática
-a agenda interna de reuniões
-o endereço das edições anteriores de Orientação Militante
Finanças da
Articulação de Esquerda
Para manter as atividades previstas para 2014, a AE necessita de uma
receita total de R$ 251.400,00.
Este valor é necessário para ajudar nas jornadas de formação (Ceará julho
2014, Sergipe janeiro de 2015), na edição do Página 13 (doze edições anuais),
nos deslocamentos de dirigentes aos estados (pelo menos uma viagem a cada um
dos estados), na ajuda de custos para dirigentes nacionais (tesoureira e
dirigentes da UNE), na impressão de nossas resoluções.
Se dividirmos este valor necessário (251.400,00) pelo valor da contribuição
mínima anual para com a tendência (70,00), concluíremos que a tendência
atingiria seu “ponto de equilíbrio” se tivéssemos 3.585 militantes que contribuíssem
com regularidade.
Hoje estamos muito distantes desta meta.
Outra conta possível: para conseguir os 251.400,00 necessitamos realizar
3.585 assinaturas do Página 13.
Se queremos que nossa tendência funcione adequadamente e seja financiada
por nós mesmos, da mesma maneira como desejamos que o PT seja financiado pela
própria militância, sem depender de doações empresariais nem do fundo público,
temos que buscar este objetivo, sintetizado no número 3585.
Apelo sobre o
Página 13
Estamos tentando completar a coleção dos jornais Página 13.
No momento, ainda não dispomos dos seguintes exemplares: 5, 6, 9, 11, 12,
21, 23, 24, 26, 27, 37, 40, 41, 43, 44, 45, 58, 61, 62, 63, 64, 65, 68, 69, 109,
110.
As pessoas que disponham destes exemplares, por favor informem.
Roteiro de
documento sobre tática
O
debate acerca da conjuntura, pela Dnae em sua reunião de 1 e 2 de fevereiro,
será convertido num folheto, cujo roteiro segue abaixo. A versão final está
sendo redigida e será debatida e aprovada pela Dnae.
Esta
resolução visa publicação em formato de folheto, para distribuição ampla, em
reuniões da tendência, em reuniões partidárias, na plenária estatutária da CUT
etc.
1.Eleições presidenciais são o centro da tática.
2.O que queremos? Vencer.
3.Porque queremos vencer? Por um lado, balanço
positivo; por outro lado, ameaça de retrocesso.
4.Como queremos vencer? Criando as condições para um
segundo mandato superior ao atual.
5.Porque queremos um segundo mandato superior ao
atual? Por um lado, porque a realidade
exige avançar, sob risco de retroceder. Por outro lado, porque isto corresponde
a nossas motivações estratégicas e programáticas.
5.Fazer um segundo mandato superior ao primeiro
corresponde ao que a maioria do povo deseja. As pesquisas indicam maioria da
Dilma e maioria dos que querem também mudança.
6.O imperialismo, o grande capital e a direita
tentam pegar carona no desejo de mudanças da população. Mas seu propósito é
retrocesso, mudança para pior.
7.Um dos grandes instrumentos da direita e do grande
capital são os meios de comunicação, que disputam a natureza da mudança
desejada pela população.
8.A ultraesquerda, por sua vez, tenta surfar na onda
da oposição de direita. Fala de mudança mais radical, mas as críticas que faz
ao governo Dilma e ao PT não acumulam principalmente para posições de esquerda
ou ultraesquerda, mas sim principalmente acumulam para a direita.
9.O que a direita, o grande capital e o imperialismo
querem?
10.Querem ou bem recuperar plenamente o governo
federal, através da vitória de um de seus candidatos; ou bem impor, ao segundo
mandato Dilma, a política da direita.
11.O primeiro destes objetivos (recuperar o governo)
se traduz ou na candidatura Aécio ou na candidatura Eduardo Campos.
12.Explicar a natureza da candidatura Aécio.
13.Explicar a natureza da candidatura Campos. O
papel de Marina.
14.Campos + Marina podem se converter na principal
alternativa eleitoral da direita.
15.O segundo daqueles objetivos (impor a política
deles ao nosso segundo mandato) se expressa na ampliação da influência do PMDB
(e assemelhados) e na obtenção de mais concessões nas políticas de governo
(mais juros, menos recursos para políticas sociais, autonomia para os militares
etc.).
16.Seja para atingir um, seja para atingir outro
objetivo, o imperialismo, o grande capital e a direita fazem uso a) das
insuficiências do governo; b) do sentimento popular contra a política
conservadora (vide AP 470); c) da manipulação de algumas mobilizações; d) do
oligopólio da comunicação e da mercantilização das eleições;
17.A tática da maioria do PT não ajuda, ao
contrário, atrapalha no enfrentamento da direita.
18.Vide a política do governo: a) concessões ao
grande capital (juros); b) restrição ao setor social (vide financiamento saúde
e educação); c) despolitização (discursos, más companhias, prática); d)
segurança; e) políticas urbanas; f) a insistência na “classe média”.
19.Vide a política do partido: a) terceirizar; b)
aliança com o grande capital; c) aliança com a direita; d) incompreensão do
papel dos movimentos e das lutas sociais;
20.Vide a tática eleitoral: salto alto, chapa
branca, apenas eleger quando seria necessário criar as condições para um
segundo mandato superior (por pressão nossa, falam disto, mas não agem em
consonância).
21.Nos movimentos sociais, em particular, é preciso
ampliar, politizar, colocar a classe trabalhadora na vanguarda, especialmente
jovens e mulheres.
22.É preciso corrigir a tática da maioria: a)
politizar, polarizar programaticamente, ter uma política eleitoral adequada; b)
um programa para o segundo mandato que adote medidas radicais nas áreas de
reforma urbana, reforma agrária, segurança pública, educação e saúde, juros,
jornada de 40 horas, fator previdenciário; c) mobilizar no plebiscito, lei da
mídia democrática, plataforma da classe trabalhadora, MST, Une e Ubes; d) ter
política de alianças compatível (se a adoção do programa que propomos
inviabilizar a aliança com o PMDB no primeiro turno, fiquemos com nosso
programa), defendendo candidaturas estaduais na mesma linha (caso de Pernambuco
e do Maranhão, por exemplo); e) ter ação de governo e de bancadas compatíveis com
esta linha.
23.O que ensinam alguns casos: indígenas, reforma
agrária, juros, mais médicos.
24.A partir desta visão, devemos politizar pela
esquerda o debate acerca da Copa: o que se queria, o que foi feito, os
diferentes tipos de crítica à Copa, separar o joio do trigo, recusar o “não vai
ter Copa”, participar apenas e quando for legítimo. Denunciar a atitude das
polícias: provocação, permissividade, racismo e fascismo.
25.Sem este conjunto, riscos de derrota, segundo
mandato pior e ameaça ao PT/esquerda.
26.Aplicar esta linha, defender esta linha no
encontro extraordinário do PT e nos estados, preparar para vencer provavelmente
no segundo turno (falar de 2006 e 2010), preparar para um segundo mandato com
mais conflitos.
27.A contradição entre o desenvolvimentismo
conservador do grande capital e a defesa das reformas estruturais por parte da
classe trabalhadora vai se agudizar.
Agenda interna
-14 de fevereiro, em Brasília:reunião da
coordenação sindical nacional da AE
- 21 e 22 de fevereiro, reunião
de planejamento da AE-RS, com a presença da direção nacional da AE
-17 de março de 2014, em São Paulo ou Distrito
Federal: reunião do secretariado
-29 e 30 de março, em Brasilia, plenária
nacional da JAE.
-23 de abril de 2014, no mesmo local em que
ocorrer o Encontro nacional de tática eleitoral: reunião da Dnae
-6 e 7 de dezembro de 2014, em São Paulo:
reunião da Dnae
-janeiro de 2015, em Sergipe: conferência
sindical nacional da AE
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