quinta-feira, 20 de março de 2014

Orientação Militante 15 (19 de março de 2014)

Como a www.pagina13.org.br está passando por reformas, decorrente do ataque sofrido, divulgamos a OM 15 provisoriamente através deste endereço.


Conteúdo desta edição

1.Projeto de resolução sobre conjuntura (para debate no DN de 20/3)
2.Pontos sobre Plebiscito da Constituinte
3.Proposta de resolução sobre candidatas
4.Resolução sobre Espírito Santo (aprovada no secretariado)
5.Resolução sobre comunicação (para aprovação da Dnae)
6.Resolução sobre funcionamento (atualizada pelo secretariado dia 17/3)
7.Informe sobre a reunião Dnae e Deae-RS (21 e 22/2)
8.Informe da reunião sobre o CPERS (13/03/2014)
9.Conferência em Pernambuco
10.Curso em Petrolina
11.Informe sobre distribuição do Página 13, edição de março de 2014
12.Pauta tentativa do Página 13, edição de abril de 2014
13.Agenda Plebiscito
14.Agenda PT e CUT
15.Agenda AE 
16.Edições anteriores

Projeto de resolução (para debate no DN de 20 de março)

1. As eleições presidenciais de 2014 constituem o centro da tática. Isto significa que a batalha em torno de quem ocupará a presidência da República no período 2015-2018 está no centro das preocupações e movimentações de todas as classes sociais e frações de classe, de todos os movimentos sociais e populares, de todos os meios de comunicação, governantes, parlamentares e partidos políticos. Como vem ocorrendo desde 1989, as eleições presidenciais cristalizam o estado da arte da luta de classes no Brasil.

2.Para tentar recuperar o controle pleno do governo federal, a oposição de direita conta com duas candidaturas presidenciais: a candidatura Aécio Neves e a candidatura Eduardo Campos.

3.A candidatura Aécio Neves é a candidatura do PSDB, partido do grande capital financeiro e transnacional: só tem chances de vencer a eleição presidencial, se conseguir no segundo turno conquistar o apoio daqueles setores do eleitorado que oscilam entre o PT e o PSDB.

4.A candidatura bicéfala da dupla Eduardo Campos/Marina, lançada pelo consórcio PSB/Rede, só têm chances de ir ao segundo turno da eleição presidencial, se conquistar o apoio de quem não se identifica nem com PT, nem com PSDB. Mas só têm chances de vencer o segundo turno, se contar com o apoio do eleitorado do PSDB. A dinâmica política impõe, portanto, uma aproximação programática entre as duas candidaturas, já no primeiro turno, e uma aproximação eleitoral, no segundo turno.

5. O Partido dos Trabalhadores tem como objetivo vencer as eleições presidenciais de 2014. Ou seja: eleger a presidenta Dilma Rousseff para um segundo mandato presidencial.

6. O Partido dos Trabalhadores tem dois motivos fundamentais para reeleger Dilma. O primeiro deles é que fazemos um balanço globalmente positivo de seu mandato. O segundo deles é para evitar o retrocesso que seria causado por uma eventual vitória das candidaturas oposicionistas.

7. O Partido dos Trabalhadores não quer apenas vencer as eleições presidenciais de 2014. Queremos vencer criando as condições para um segundo mandato superior ao atual. Este é o desejo não apenas do PT, mas da maioria do povo brasileiro, segundo as pesquisas que indicam que Dilma é a preferida da maioria do eleitorado e que o povo quer mudanças no segundo mandato. Ou seja: a maioria do eleitorado e do povo brasileiro deseja que o segundo mandato Dilma “continue mudando” o Brasil.

8. No Brasil e em toda a América Latina, continua posta a tarefa de superar a hegemonia neoliberal, nas suas três dimensões: o domínio imperial norte-americano, a ditadura do capital financeiro e a tara do Estado mínimo, cujo enfrentamento exige aprofundar e radicalizar as iniciativas de integração latino-americana e caribenha.

9.Duas décadas perdidas, uma delas de hegemonia neoliberal, produziram uma tragédia que está longe de ser debelada e que só o será através de reformas estruturais e de políticas sociais universalizantes. É preciso democratizar radicalmente o país, o que inclui mudanças no modelo de Estado, mecanismos de controle social, reforma política, combate ao monopólio dos meios de comunicação, fortes políticas de cultura e educação.

10.Precisamos de um desenvolvimento centrado na ampliação do público e do social, da produção e do mercado interno de massas, o que exige vultosos investimentos estatais em infra-estrutura, políticas sociais e reformas estruturais (com destaque para as reformas agrária e urbana). É preciso ampliar o orçamento destas áreas, em detrimento dos encargos da dívida financeira.

11. De acordo com estas orientações, o Diretório Nacional do PT apresentará, ao Encontro Nacional do PT sobre tática eleitoral, um documento de diretrizes de governo 2015-2018 destacando medidas nas áreas de reforma urbana, reforma agrária, segurança pública, educação e saúde, redução dos juros e jornada de 40 horas. Este documento incluirá os seguintes pontos:

a) o Banco Central deve perseguir metas combinadas de inflação, crescimento e emprego. Redução imediata da taxa Selic. As taxas de juros determinadas pelo Copom devem ser compatíveis com as metas de crescimento e emprego. A redução da relação dívida/PIB será buscada, não através de altas taxas de superávit primário, mas sim através do crescimento do Produto Interno.

b) subsídios e isenções exclusivamente vinculados a contrapartidas sociais (emprego etc).

c) ampliação dos investimentos no setor social (10% da saúde e da educação, libertar os estados asfixiados pela herança fiscal maldita deixada por FHC etc.);

d) ampliação dos investimentos na reforma urbana, com base no Estatuto das Cidades, enfatizando o tema do transporte público;

e) implementação da reforma agrária;

f) apoio firme aos povos indígenas;

g) defesa da Pauta da Classe Trabalhadora, entregue à Presidenta Dilma pelas centrais sindicais em março de 2013;

h) desmilitarização das polícias militares;

i) vincular as conclusões da Comissão da Verdade à defesa da revisão da Lei da Anistia;

j) mudar as regras do setor de Comunicação, desconcentrar as verbas publicitárias, estimular a mídia democrática e independente e construir uma forte rede pública de rádio e televisão.

12. Para implementar este programa, necessitamos de uma grande vitória em 2014, que se reflita na composição do futuro Congresso Nacional e em quem será eleito para governar os estados brasileiros. Para tal, necessitamos não apenas de uma campanha eleitoral, mas de um grande movimento político, que articule partidos, movimentos, bancadas e governos; e exigirá que tenhamos a maturidade de entender que a maioria do povo brasileiro tem consciência política, sabe que há problemas reais no país, sabe que nosso governo não é perfeito e ainda assim poderá repetir seu voto em nós, se conseguirmos convencê-lo não apenas do que fizemos, mas principalmente acerca do que faremos, das mudanças que nós mesmos seremos capazes de fazer, inclusive corrigindo nossos erros.

13.O programa 2015-2018 deve aprender com o caso do Mais Médicos. Quando uma ação tem apoio popular, quando o governo e o partido estão articulados em sua defesa, quando existe uma real decisão de vencer, é possível dividir o inimigo e obter uma vitória.

14. Por isto defendemos uma a) uma campanha politizada, que polarize programaticamente com as duas fórmulas opositoras: Aécio & Eduardo/Marina; b) uma campanha que combine a ação estritamente eleitoral, com a mobilização em favor do plebiscito, da lei da mídia democrática, da plataforma da classe trabalhadora e da juventude; c) uma política de alianças baseada neste compromisso político-programático; d) a ampliação de nosso quadro de governadores e parlamentares.

15. O Diretório Nacional do PT faz um chamamento específico para que toda nossa militância se engaje no apoio ao Plebiscito popular por uma constituinte para fazer a reforma política.

16. O Partido dos Trabalhadores não confunde alianças com troca de favores, nem com comércio de tempo de televisão. É esta pré-condição, indispensável para uma aliança, que esperamos ver prevalecer nos partidos com os quais pretendemos nos coligar, inclusive no PMDB.

17. O Diretório Nacional do PT implementará uma tática de ampliação de nossas bancadas, especialmente no Senado e na Câmara dos Deputados. O Partido buscará agir, sob vários aspectos, como se o voto fosse em lista, fazendo campanhas de voto na legenda, centralizando o uso dos recursos financeiros de campanha nesse sentido, dando tratamento preferencial para as candidatas mulheres.

18. O ano de 2014 será marcado por grandes lutas políticas, não apenas eleitorais. E é deste ângulo que enfrentamos o debate acerca da Copa, das manifestações e da violência policial, debate que ganhou tremendo espaço depois do assassinato de um jornalista fotográfico no Rio de Janeiro, assassinato que repudiamos com todas as nossas forças, mas sem em nenhum momento fortalecer a posição dos que pretendem, usando pretextos como a “atualização do marco legal” e a “proximidade da Copa”, adotar uma legislação “celerada”, que legalize a violência policial-militar contra os movimentos sociais e contra a população pobre em geral.

19. Através da Copa, nosso governo buscou desencadear um conjunto de investimentos públicos e privados em infraestrutura urbana. Evidentemente, numa sociedade como a nossa, os efeitos positivos são acompanhados de enormes contradições. Há verdadeiras quadrilhas disputando os grandes negócios urbanos e a condução do mundo esportivo nacional e internacional, assim como há governos estaduais que causaram danos sociais ao implementar as obras da Copa. O Partido dos Trabalhadores, portanto, adota uma atitude crítica frente ao chamado “legado da Copa”. Ao mesmo tempo, recusamos totalmente a palavra de ordem “não vai ter Copa”, que significaria na prática inviabilizar o evento.

20. O PT distingue os movimentos de protesto legítimos, que mobilizam setores populares vítimas por exemplo de remoções, daqueles movimentos que constituem cobertura ou ambiente propício para ações políticas de direita. E consideramos decisivo
combater a violência nas manifestações. Isto implica no seguinte:

a) a desmilitarização das polícias: grande parte dos atos de violência ocorridos nos últimos meses tem origem na ação ou falta de ação dos aparatos policiais. É preciso denunciar a atitude predominante nas polícias: a provocação e a permissividade quando interessa gerar o caos; o racismo e atitudes militaristas, quando interessa impor o medo. E as vítimas, em sua grande maioria, sempre jovens e negras;

b) a necessidade de localizar, prender, julgar e punir, nos termos da lei, atos individuais de violência. O que temos visto em algumas manifestações não é qualitativamente distinto do que assistimos nos estádios, no conflito entre torcidas. Não é preciso lei “anti-terrorista” para enfrentar esta situação, não há fatos novos que exijam nova legislação;

c) a uma ação preventiva contra a proliferação de grupos fascistas, racistas, homofóbicos, de “vigilantes”. Há setores médios que, atendendo ao discurso histérico de certa direita, estão sendo estimulados, financiados e dirigidos no sentido de gerar situações de conflitos.

21. O Diretório nacional do PT conclui sua reunião, lembrando os 50 anos do golpe militar de 1964, exemplo claro do que são capazes de fazer as classes dominantes contra a democracia, a soberania nacional e o bem estar social do nosso povo. Para que nunca mais haja golpes nem ditadura em nosso país, precisamos ampliar a consciência, a organização e a fortaleza dos movimentos sociais, dos partidos de esquerda, dos parlamentos e governos democráticos. E, principalmente, precisamos de um Partido dos Trabalhadores que esteja à altura dos grandes desafios históricos de nosso tempo.

Pontos sobre Plebiscito da Constituinte

A SNMP tem priorizado esta campanha desde seu lançamento e participado quinzenalmente das reuniões de sua secretaria nacional, em São Paulo. 

A campanha tem um conjunto de materiais unitários de campanha: cartilha, folder e cartaz. 

Desde 2013, foram criados comitês estaduais em 25 estados (faltam AM e RR), pouco mais de 50 comitês regionais e até abril, a mobilização passa pelos cursos de formadores, plenárias de lançamento da campanha e criação dos comitês populares do plebiscito.

A partir de maio, a prioridade é a massificação da campanha: municipalizacao, realização de plenárias massivas e dos "cursos do mil" nos estados.

A meta de mobilização é de alcançar entre os dias 1º e 7 de setembro a marca de mais de 10 milhões de votos (a exemplo do plebiscito da Alca).

Propomos entre outras medidas, as seguintes ações para o PT:

Incluir na carta compromisso das candidaturas do PT que nossos candidatos em 2014 assumam entre seus compromissos de campanha o apoio ao plebiscito em setembro, inclusive abrigando nos comitês de campanha os comitês populares do plebiscito;

Orientar que toda instância partidária indique pelo menos um dirigente diretamente responsável por acompanhar a campanha, incluindo organizar a participação ativa dos dirigentes e militantes do PT nas plenárias, nas atividades de rua, nos cursos de formação e a criação de comitês populares nos diretórios locais;

Contribuir com a edição das cartilhas, cartazes e folders da campanha, em quantidade suficiente para distribuir a todos os diretórios partidários;

Elaboração de um boletim do PT sobre o plebiscito de ampla circulação, em formato eletrônico e impresso e que reúna trechos das resoluções partidárias, textos dos dirigentes e informações a respeito da campanha;

Mobilização nas redes sociais: gravação de vídeos, twitaços, “memes” sobre o plebiscito, entre outras ações.

Impulsionar a criação de frentes parlamentares em apoio ao plebiscito e subsídios para discursos das bancadas.

Proposta de resolução sobre candidatas
O Partido dos Trabalhadores defende os direitos das mulheres. A primeira presidenta da República é do PT. Somos o primeiro partido brasileiro a aprovar a paridade de gênero em seus organismos dirigentes. Defendemos uma reforma política, que introduza o voto em lista partidária, para garantir a paridade também no processo eleitoral.

Com estes objetivos, o Partido dos Trabalhadores tem participado ativamente da campanha do plebiscito popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político, em defesa do financiamento publico de campanha, do fortalecimento dos partidos, da ampliação dos instrumentos de democracia direta, participação popular e a representação dos trabalhadores, das mulheres, dos negros e negras e da juventude.

Entretanto, enquanto a reforma política não vem, precisamos adotar medidas imediatas para aumentar a presença de mulheres, especialmente das petistas, nos parlamentos estaduais e no Congresso Nacional.

Nesse sentido, o Diretório Nacional do PT aprova a seguinte resolução:

1.Que o Diretório Nacional do PT, bem como as direções estaduais, darão tratamento especial para as candidatas a deputada federal e a deputada estadual nas eleições de 2014.

2.Por tratamento especial, entenda-se: campanha institucional, inclusive no horário eleitoral gratuito, pedindo voto nas candidatas mulheres; apoio partidário no planejamento das candidaturas, inclusive pesquisas; apoio com impressos de campanha fornecidos pelo Partido; apoio financeiro, através de transferência de recursos do comitê partidário para os comitês proporcionais de candidaturas mulheres.

3.No mesmo sentido, o PT aprova que este tratamento especial seja progressivamente estendido a candidaturas de negros e negras, de indígenas e pessoas com deficiência, bem como de jovens.

4.Entendemos que uma decisão deste tipo antecipa os efeitos positivos da reforma política defendida pelo Partido (que inclui voto em lista, com paridade de gênero) e constitui uma demonstração prática de apoio à luta das mulheres
Resolução sobre Espírito Santo (aprovada no secretariado)
1.Considerando que a situação político-eleitoral no Espírito Santo é extremamente complexa, podendo ser resumido a dois cenários básicos: PSB+PMDB+PT ou PSB+PT x PMDB. Mas não sendo possível descartar totalmente um cenário PT+PMDB x PSB ou mesmo um cenário em que o PT tenha candidatura própria.
2.Considerando que no cenário da aliança PSB+PMDB+PT tudo caminha para o PT ficar com a candidatura a vice-governador, portanto sem as condições mais adequadas para fazer a campanha Dilma presidente.
3.Considerando que, apesar disto, nem o PT nacional nem o PT estadual optaram por uma tática que realmente garantisse uma candidatura petista para o senado, sendo prova disto o fato de que a maioria do PT estadual desqualifica a proposta de candidatura própria do PT.
4.Considerando, portanto, que nos marcos da tática e dos cenários que vem predominando, caberá ao PMDB a decisão final sobre se o PT terá ou não candidatura ao Senado.
5.Considerando que a maioria do PT no Espírito Santo, liderada pelo atual presidente estadual do PT João Coser, vem há anos optando por fazer o que eles consideram melhor eleitoralmente para seu grupo e para seus projetos pessoais, em detrimento dos interesses do Partido. E que, além disso, vem se submetendo aos interesses externos ao Partido, especialmente do grupo Paulo Hartung.
6.Considerando que frente a este quadro, o debate sobre o Senado poderia tornar-se uma maneira concreta da AE incidir no debate sobre a tática eleitoral geral do PT, forçando o PT a ter uma candidatura própria ao Senado e, desta maneira, ajudando o PT a fazer uma campanha adequada para a Dilma.
7.Considerando que dentro da AE do Espírito Santo havia, a respeito do Senado, duas táticas, uma tática que defendia apressar o processo de deliberação do PT, outra tática que defendia prolongar o processo de definição da candidatura ao Senado.
8.Considerando que nenhuma das partes detalhou, em documento, suas propostas, o que reflete uma incompreensão profunda acerca da necessidade de politizar o debate, de esclarecer as posições em jogo, evitando as discussões menores.
9.Considerando a resolução aprovada pela Dnae, em fevereiro de 2014, em favor da candidatura de Ana Rita ao Senado.
10.Considerando a resolução do encontro estadual do PT, que aprovou o nome de João Coser para todas as vagas possíveis na chapa majoritária. Considerando especialmente a forma como isto foi feito, ao arrepio de procedimentos regimentais básicos.
11.Considerando que no próprio encontro estadual do PT ES delegados e delegadas informaram que vão apresentar recurso a DN do PT sobre isto.
O secretariado nacional da AE decide:
12.Reconhecer que há duas táticas da AE no ES e recomendar que as partes busquem formalizar por escrito seu ponto de vista, para elevar o nível do debate e evitar o ambiente de disputas pessoas e menores que costuma ocorrer neste tipo de situação.
13.Orientar os integrantes da AE no DN a encaminhar, defender e votar a favor do recurso que venha a ser apresentado para o DN que se reúne no dia 20 de março.
14.Opinar que, caso derrotado o recurso no DN do PT dia 20 de março, a DE da AE ES e a companheira Ana Rita devem articular uma candidatura a deputada estadual.
Resolução sobre comunicação (para aprovação da Dnae)

1.Pressupostos políticos deste plano de comunicação serão desenvolvidos num texto específico, a ser debatido e aprovado pela Dnae em sua próxima reunião, contendo análise da a) situação geral da luta de ideias no Brasil; b) papel da indústria cultural, dos meios de comunicação e dos aparatos educacionais; c) metas e instrumentos da esquerda na luta de ideias; d) contribuição da AE nesta luta, em termos de formulação teórica, formação de quadros e trabalho editorial --boletim, revista, jornal, página web e redes sociais).

2.Plano geral de comunicação 2014-2017 envolve os seguintes aspectos: Orientação Militante, Esquerda Petista, Página 13, Editora de livros, www.pagina13.org.br, redes sociais, listas de discussão.

3.Boletim eletrônico, com periodicidade mínima semanal, denominadoORIENTAÇÃO MILITANTE (da AE), formato ofício, 2 ou 4 páginas. Público: militantes da AE. Conteúdo: resoluções da Dnae, direções estaduais, coordenações setoriais, informes internos etc. Circulação: através da lista eletrônica, cabendo às instâncias de base, setoriais e estaduais providenciar e distribuir cópias impressas. Sugestão que os estados façam iniciativas semelhantes, de preferência com nome “OM-ESTADO TAL”.

4.Revista eletrônica bimestral, denominada ESQUERDA PETISTA, formato ofício, 32 a 48 páginas. Público: intelectualidade de esquerda em geral, especialmente a vinculada ao PT. Conteúdo: análises de maior fôlego sobre temas teóricos, ideológicos, programáticos e estratégicos; análise  e crítica do conteúdo da mídia (TV, rádio, internet, revistas teóricas e políticas, livros); resenhas de livros etc. Circulação: através da lista eletrônica da AE e outros meios digitais.

4.1.Buscaremos que o primeiro número da revista Esquerda Petista seja lançado no encontro nacional do PT (dias 2 a 4 de maio). Montar uma brigada de venda, tentando fazer a 10 reais cada exemplar. Pauta tentativa:

-o programa das candidaturas presidenciais em disputa no ano de 2014
-o balanço dos governos Lula e Dilma, do ponto de vista da esquerda petista e debate sobre o programa de governo 2015-2018
-o debate sobre a política de alianças
-o debate sobre petismo e lulismo, uma análise crítica pela esquerda das teses do Singer e do debate a respeito (Rudá, Ricci etc.)
-o debate sobre a crise internacional, tanto do ponto de vista teórico e histórico, quanto do ponto de vista político
-o debate sobre a estratégia, tomando como gancho para isto uma análise das diferentes posições existentes na esquerda (por exemplo, resenhar a revista da DS)
-uma resenha sobre o debate acerca da luta de classes vis a vis gênero
-uma resenha sobre desenvolvimento e meio ambiente
-uma resenha sobre o debate acerca da democratização da comunicação, hegemonia e luta de classes no Brasil
-cartografia das tendências internas do PT e do conjunto da esquerda brasileira hoje

("resenha": análise de livros e revistas que estão circulando).
(“debate”, texto com base em questionários enviados a diferentes interlocutores, que depois seriam editados).
(balanço, texto escrito a convite).

5.Página 13, jornal tabloide mensal, com 20 a 24 páginas, visando chegar a quinzenal e depois semanal (neste caso com 12 páginas). Público: militância petista, militância cutista, juventude simpatizante do PT, militância sem-terra simpatizante do PT, militância de movimentos sociais em geral, intelectualidade apoiadora. Conteúdo: nossas posições sobre os temas da conjuntura internacional e nacional, sobre a atuação do PT e demais partidos de esquerda, sobre os movimentos sociais em geral, notícias de interesse geral da luta interna do PT e da atuação da AE. Textos sempre escritos para serem lidos por pessoas simpáticas ao Partido, mas não necessariamente militantes ou filiadas; Circulação: entre assinantes e distribuído em atividades partidárias e de movimentos sociais, visando chegar à tiragem de 20 mil exemplares por edição semanal, até o final de 2015; Procurar imprimir o jornal localmente nas capitais e cidades que reúnam condições técnicas e políticas para isso (por exemplo, aquelas onde seja possível fazer circular pelo menos 1.000 exemplares por edição), de modo a facilitar a logística de distribuição e reduzir os custos de transporte do jornal impresso. Onde for possível, fazer cadernos regionais/municipais. Alterações editoriais decorrentes: pauta e textos que sejam compreensíveis e sirvam para orientar o petismo em geral;Alterações no funcionamento da redação, papel dos colaboradores, seções fixas etc.

6.Editora Página 13. Selo editorial que publicará, além de livros avulsos, títulos vinculados a três coleções: “Didáticos”,  “Resoluções”, Diversos.  A coleção “Didáticos” tem como objetivo apresentar, para os militantes, nossa posição sobre um determinado tema. A coleção “Debates” tem como objetivo apresentar as diversas posições existentes, ou na tendência ou no Partido ou na esquerda em geral, acerca de um determinado tema. A coleção “Didáticos” terá as seguintes características:  formato 11x14, 80 páginas, tiragem média de 500 exemplares; Temas que podem ser abordados nos títulos previstos para lançamento entre 2014 e 2015 (Coleção Didáticos):
-capitalismo & imperialismo no século XXI;
-a luta socialista no século XXI;
-classes, luta de classes e desenvolvimento capitalista no Brasil;
-estratégia & táticas da luta pelo socialismo no Brasil;
-reforma e revolução, governo e poder;
-a integração regional e a estratégia socialista;
-partido, eleições, reforma e revolução;
-socialismo e luta cultural
-socialismo e juventude
-socialismo e mulheres
-como se organiza o Capital na Saúde
-como se organiza o Capital na Educação
-forças armadas e polícias
-como se organiza o Capital na Comunicação
-o Parlamento visto por dentro
-o Estado visto por dentro
-o que é e o que propõe a Articulação de Esquerda

6.1.Seleção de textos e autores: será feita pelo conselho editorial (comissão designada pela Dnae). O conselho editorial poderá encarregar pessoas pela redação e/ou analisar propostas.

6.2.O trabalho de pré-impressão será feto com as receitas gerais da tendência. A impressão será feita a depender das compras antecipadas ou de parcerias com entidades (sindicatos etc).

6.3.A coleção “Resoluções” divulgará periodicamente coletâneas ou folhetos específicos com resoluções da tendência (congressos, direções, coordenações etc.).

6.4.Na coleção Diversos entram publicações tais como a publicação anual da Agenda, pela publicação da HQ e pela publicação das “Cartilhas de trabalho de base”. (movimento estudantil; trabalho sindical; juventude).

6.5.Títulos previstos para publicação em 2014:
-classes, luta de classes e desenvolvimento capitalista no Brasil;
-como se organiza o Capital na Saúde
-forças armadas e polícias
-o que é e o que propõe a Articulação de Esquerda
-HQ Tome Partido
-“Cartilhas de trabalho de base” (movimento estudantil; trabalho sindical; juventude)
-agenda 2015

7.página eletrônica (editor: Emílio Font). Natureza da página: portal dos conteúdos citados anteriormente, adaptando-os ao meio, assim como espaço para divulgação imediata dos temas da hora.

7.1. O objetivo principal do portal Página 13 é o de funcionar como instrumento de comunicação com a militância petista e simpatizante, para incidir debate político ideológico em que a AE está inserida, potencializando o papel do jornal impresso e ampliando ao máximo o alcance de nossos conteúdos e concepções. Outros objetivos complementares: atrair novos(as) integrantes, incentivar a organicidade e as contribuições e doações, difundir a cultura geral da esquerda, bem como permitir a livre expressão na blogosfera e o debate interativo da militância e do público em geral que se interesse pelos assuntos abordados. Nossa meta a médio prazo é fortalecer a marca "Página 13" e sua referência como fonte de informação, conteúdo e debate qualificado nos meios petista e da esquerda.

7.2. Sobre o conteúdo e forma: Há a necessidade de alimentar com textos sobre assuntos diversos, especialmente sobre juventude, que é um dos itens mais buscados. Da página devem constar seções fixas de notícias e artigos autorais e serem incluídas seções multimídias (vídeos, fotos, áudios, etc.) e de interação com as redes sociais (Facebook, Twitter, etc.). A página deve conter elementos que estimulem e valorizem a interatividade com o público internauta, garantindo a liberdade de expressão e os princípios democráticos e do debate qualificado (enquetes, comentários, cadastro, etc.).

7.3. Articular página nacional com páginas estaduais. O endereço da página deve ser divulgado no jornal impresso e demais meios da AE e vice-versa. Para tanto, é importante que constem links para o portal nacional Página 13 em todas as páginas existentes, bem como o endereço da homepage nacional deve constar obrigatoriamente em destaque nas páginas locais. Buscar garantir o acompanhamento e atualização das publicações no estado ou município de forma a permitir o seu funcionamento permanente. Utilizar para divulgação o mailling consolidado durante o PED 2013, ampliando este mailling com as listas de email dos militantes e das instâncias estaduais, municipais e setoriais. 2.6.a. Sítios e blogs locais

8.Redes sociais: a comissão de comunicação da Dnae deve debater as propostas existentes para esta frente de atuação, sob a coordenação de Rafael Tomyama. Incluir Vídeos semanais de análise, com editoriais sobre temas em destaque. Utilizar mais os perfis, inclusive blogs, que a militância tem nas redes. Criar um perfil Página 13.

8.1. Será formada uma rede horizontal de contatos, com pelo menos um membro por estado, evoluindo para no mínimo um por município no prazo máximo de seis meses. A rede da militância da AE não constitui instância deliberativa da AE, sendo tão somente uma rede de associação e comunicação para atingir fins precípuos, quais sejam: (a) capilarizar cada vez mais a rede de contatos e aproximação de simpatizantes com a política da corrente; (b) disseminar conteúdos (posts, memes, links, etc.) que fortaleçam a luta política da AE e da esquerda e as defendam de ataques, que rebatam e amplifiquem os questionamentos e críticas às práticas pró-capitalistas, individualistas preconceituosas, homofóbicas, racistas, fascistas e de direita em geral, que combatam a hegemonia do capital e de seus interesses e que apoiem a construção de uma cultura emancipatória socialista; (c) apoiar e potencializar mais os veículos oficiais da AE (jornal, sítio, etc.) e as campanhas sociais e eleitorais apoiadas pela AE;

9.listas da AE: a comissão de comunicação da Dnae deve debater as propostas existentes para esta frente de atuação, sob a coordenação de Edma Walker. Foi recomendado que a Dnae utilize a ferramenta whatsapp e reuniões das Direções por meio de videoconferência.

9.1. Por sua característica de divulgação massiva, além de adotar procedimentos básicos de segurança, é preciso orientar o uso de listas ou grupos de discussão por seus componentes, que são os(as) filiados(as) da AE em dia com suas obrigações estatutárias, para permitir o uso consciente e adequado deste instrumento. O uso das listas é regulamentado por um regimento interno e administrado por um(a) moderador(a). As listas conhecidas existentes atualmente são: lista nacional da AE, DNAE, JAE,...

10. A direção política do trabalho de comunicação é de responsabilidade da Dnae, através de uma comissão de comunicação composta por Jonatas Moreth,Valter Pomar (“impressos”), por Rosana Ramos (AETV), pelo Emilio Font (editor da página eletrônica), por Rafael Tomyama (redes sociais), Edma Walker (listas da AE, assinaturas e vendas do P13). Cabe a esta comissão discutir o funcionamento do setor de comunicação (organograma, fluxograma, divulgação), o orçamento global e financiamento do trabalho de comunicação, a política de assinaturas do jornal Página 13 (e demais publicações) e as encomendas antecipadas de livros e demais materiais. Cabe a esta comissão, também, organizar com coordenação sindical campanha para que sindicatos façam assinaturas do Página 13.

Resolução sobre funcionamento (atualizada pelo secretariado dia 17/3)
 A direção nacional da AE aprovou as seguintes deliberações, relativas ao funcionamento da tendência no ano de 2014.
1.O ano de 2014 será de intensa luta política, não apenas eleitoral. Temos que fazer um esforço para que o PT e as organizações do campo democrático-popular funcionem, e não apenas para fins eleitorais. Da mesma forma, temos que fazer um enorme esforço para manter o funcionamento regular da Articulação de Esquerda. Com a especificidade que temos que manter o funcionamento da tendência, em novas condições, abertas com a renovação de nossa representação no Diretório Nacional do Partido. As orientações a seguir têm como propósito servir de parâmetros gerais para nosso funcionamento ao longo de 2014.
 2.O Segundo Congresso da AE será realizado entre os meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2015, sendo agosto a divulgação do documento base, setembro os congressos municipais, outubro os congressos estaduais e novembro o congresso nacional. Naturalmente, em dezembro de 2014 a Dnae poderá ajustar estas datas, levando em consideração o calendário do Partido e a dinâmica da luta política no país. De toda forma, nosso objetivo é realizar um Segundo Congresso precedido por um debate profundo, com nossa base social, eleitoral e militante.
3.Só poderão votar e ser votados no Segundo Congresso os militantes da AE que a) tenham entrado na tendência até agosto de 2014 e b) que em agosto de 2015 estejam em dia com suas contribuições para com a tendência.
4.Ao longo do ano de 2014, as prioridades da tendência serão as seguintes:
 4.1.Contribuir para as tarefas gerais do Partido, a começar pela reeleição de Dilma, o Plebiscito popular, a Lei da Mídia Democrática etc;
4.2.Impulsionar o trabalho da secretaria de movimentos populares do PT, assim como as tarefas que tivermos assumido nas direções estaduais, municipais e setoriais do PT, com destaque para a presidência do PT do RS;
4.3.Prosseguir nosso trabalho na direção executiva nacional da CUT, assim como as tarefas que temos nas CUTs estaduais e demais organismos sindicais;
4.4.Prosseguir nosso trabalho na direção nacional da UNE e na direção nacional da Ubes;
4.5.Manter e ampliar nossa presença nos legislativos
4.6.Manter o funcionamento regular da tendência, com destaque para as direções estaduais nos 27 estados, as jornadas de formação, a edição mensal do Página 13, o funcionamento da nossa página eletrônica, editora e listas de discussão.
5.Tendo em vista a importância da gestão de Ary Vanazzi a frente do PT-RS, a Dnae participará da reunião de planejamento da DEAE no dia 22 de fevereiro;
6.Será organizado um cadastro de todos os militantes da AE que são dirigentes nacionais, estaduais, municipais e setoriais do Partido, tornando possível a convocação de reuniões regionais (Sul, Sudeste, Nordeste/s, Centro-oeste, Norte/s) dos quadros a frente destas tarefas.
7.Em 28 de julho faremos a plenária sindical nacional da AE (na véspera da plenária estatutária da CUT). Nos dias 24 e 25 de janeiro de 2015, faremos a conferência sindical nacional da AE (na véspera da XIV jornada de formação, em Sergipe). A conferência sindical nacional terá texto-base e delegados/as eleitos/as em conferências estaduais. Aprovaremos, nesta conferência, a versão final da cartilha sobre trabalho de base sindical. Em julho de 2015 ocorrerá o Congresso da CUT.
8. Em maio de 2014 ocorrerá o Encontro Nacional da Juventude do PT, precedido de encontros estaduais nos meses de março e abril. Nos dias 18 a 20 de julho, acontecerá a conferência nacional da JAE, com texto-base e delegados/as eleitos/as em conferências estaduais.
9.O levantamento da situação eleitoral geral e o levantamento específico das candidaturas da AE, para que a direção nacional da tendência possa ter elementos para ajudar nas campanhas, deve ser feito nas próximas semanas, pelo companheiro Rodrigo César.
10.O companheiro Bruno Elias visitará, durante o primeiro semestre, todos os estados e realizar reuniões com todas as direções estaduais.
11.Realizar as próximas jornadas de formação de 27 de julho a 3 de agosto de 2014 (Ceará) e em janeiro de 2015 (Sergipe). Os companheiros Lício Lobo e Rodrigo César são encarregados. Ao longo do ano de 2014, preparar o material de apoio para os cursos (textos, cartilhas, vídeos etc.). Em 2015, como parte do processo de segundo congresso, retomar o debate geral sobre nosso projeto pedagógico.
12.A direção nacional da AE realizará sua próxima reunião no dia 2/5, na véspera do encontro nacional extraordinário do PT que discutirá tática eleitoral (de 2 a 4 de maio, em São Paulo). A reunião seguinte da Dnae será nos dias 6 e 7 de dezembro, em São Paulo.
13.O secretariado realizará reuniões mensais, com a seguinte composição: membros do Diretório Nacional do PT (Bruno Elias, Rosana Ramos, Jandyra Uehara, Adriano Oliveira), dirigentes da juventude (Jonatas Moreth, Adriele Manjabosco, Giovane Zuanazi), dirigentes CUT (a já citada Jandyra e Expedito Solaney), formação (Licio Lobo e Rodrigo César), comissão de finanças (Emilio Font, Damarci Olivi, Edma Walker, Rubens Alves, Valter Pomar), núcleo parlamentar (Adriana Miranda, Iriny Lopes, Dilson Marcon, Ana Rita), FPA (Iole Iliada). Com 10 presentes será considerado quórum.
14.A responsabilidade por responder as questões genéricas postas na lista e acionar os dirigentes para responder demandas específicas será do companheiro Rodrigo César. A interação com as demais tendências, é tarefa dos que compõem o DN do PT (Bruno Elias, Rosana Ramos, Adriano Oliveira e Jandyra Uehara).  Para questões emergenciais, a reunião destes quatro será considerada com poder decisório.
Informe sobre a reunião Dnae e Deae-RS (21 e 22/2)

O informe completo circulou na lista da direção nacional. Interessados em ter acesso podem solicitar diretamente a Adriano Oliveira (adriano.ptrs@gmail.com).
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Ary Vanazzi introduziu o debate de conjuntura afirmando que a única possibilidade de continuar o fio histórico do PT é uma síntese para o conjunto da vanguarda na classe. Destacou o problema do pragmatismo reinante no PT. Afirmou que nós temos uma pauta política que pode ser uma síntese que empolgue novos setores. Destacou que o papel da AE no Brasil, na AL, no partido é não permitir que vire uma legenda eleitoral e que há um sentimento na base de que o PT precisa acordar. Também destacou a necessidade de ampliarmos a bancada. Que temos que traduzir nossas campanhas para deputado federal e estadual pela esquerda, com programa claro, com políticas para a juventude. Nossa juventude tem debatido na vanguarda.

Obras ajudam, mas não ganham eleição. Se não, a Dilma não tinha dado uma guinada na tática no segundo turno das últimas eleições. População incorporou o discurso das obras como obrigação do gestor. Segundo Vanazzi, nós lidamos com um público que pouco tem diálogo no PT. Estamos inseridos nos movimentos sociais, nossa base social é popular. No PT, é preciso incentivar as mulheres e negros(as) a terem candidaturas. (...)

Problema atual e não resolvido é o da renegociação da dívida dos estados. (...)

Destacou o seminário do PTRS no Auditório do ministério público (já realizado) e a importância da festa de aniversário do Tarso como impulsionador da pré-campanha. (também já realizada).

(...) O PP ainda não tem vice. A Ana Amélia é uma candidatura vazia, sem conteúdo político. Produto de marketing quando elegeu-se senadora, terá que enfrentar e expor-se em uma disputa política majoritária. Nosso adversário real, é o grupo RBS, que funciona como partido com um projeto de poder para o RS. É a RBS que pressiona o Zambiazi para não dispor seu nome para ser nosso vice.

O PMDB vai ter o Sartori, que representa uma candidatura competitiva, diferentemente do Zulkoski. Aproximação do PMDB com PSB que poderá indicar o possível vice.

O Vieira da Cunha ainda é uma incógnita. O Vieira da Cunha, não consegue aliados e não consegue subir nas pesquisas.

(...) O Lazier Martins tem 35% de intenção de votos ao Senado. Se o candidato for ele poderá haver migração para o voto útil no Rigotto.

Fortalecer o PT rumo a reeleição e um segundo mandato em melhores condições que o primeiro.

Destacando os seguintes temas: no RS, a relação federada e desenvolvimento econômico. Crescemos acima da média nacional. Recuperamos relações internacionais importantes política e economicamente. Ampliamos a democracia e a justiça social com os programas sociais em curso. Temos obras que terão grande impacto na mobilidade urbana, como a 448 (BR) (...)ao todo são 4.5 bilhões em obras do governo federal. Destacou que a 118 (RS) está sendo construída, com assentamento de mil famílias. A questão dos pedágios, com a não renovação dos contratos e a criação da Empresa gaúcha de rodovias (EGR) é outro marco de nosso governo.

Na sequência o companheiro Marcel Frison prosseguiu a análise de conjuntura destacando, no cenário estadual, o crescimento econômico verificado através de vários indicadores, como o aumento da renda média regional para R$ 1800,00, a queda do desemprego para 3,4%, o crescimento do PIB e o crescimento industrial que tivemos, ambos acima da média nacional.

Destacou também o desenvolvimento social no estado, a importância do programa RS Mais Igual, os 40 mil acessos ao microcrédito, a importância do salário mínimo regional superior ao nacional, a queda da mortalidade infantil, pela primeira vez abaixo de 10 em mil nascidos.

Afirmou que no RS iniciativas como o gabinete digital e a lei do passe livre dialogaram bem com as pautas das mobilizações de junho.

Nossa política de desenvolvimento econômico e social rompeu com a política de ajuste neoliberal e déficit zero, mas para consolidar-se, é necessário uma vitória eleitoral neste ano no RS para Dilma e Tarso e equacionar o problema da renegociação da dívida.

Em sequência realizou-se a leitura do documento de conjuntura da Direção Nacional da AE. Abriu-se o debate em plenário.

(...) Foram destacados os temas do aumento das mobilizações. Ainda fervia o tema da greve dos ônibus de Porto Alegre, onde o sindicato ligado a Força Sindical fez um acordo de reajuste que a categoria não aceitou, sendo ao final vitoriosa em sua pauta.  A importância de termos uma linha clara para mobilizações e atos, especialmente no período da Copa, realizarmos nossas próprias mobilizações e recolocarmos na pauta o tema da reforma tributária, a reforma política (mesmo sob risco de regressão, tipo voto distrital ser aprovado), e a necessidade de democratizarmos os meios de comunicação com engajamento pela Lei da Mídia Democrática.

(...) sobre os desafios do PTRS e pré-campanha Tarso, apresentando as primeiras ações e iniciativas da Direção do PTRS, intensificando as agendas no interior com as pautas:
- comitês pelo plebiscito sobre a reforma política
- taxação das grandes fortunas e do sistema financeiro
- reforma tributária
- 40 hs semanais

(...) A disputa com a direita é para onde desembocará essa insatisfação com a política, se em avanços de esquerda ou alternativas de direita. A direita tem projeto, não podemos subestimá-la, vide a postura da polícia, os movimentos de criminalização da política.

Também foram relatadas a montagem (em curso) da coordenação de campanha, o – em debate – tema do Senado (...)

Posteriormente o companheiro Nasson Sant’Anna apresentou as iniciativas na Comunicação do PTRS, relatou que o programa do partido terá como eixo o golpe de 64, falou do engajamento na campanha pela democratização da mídia, a elaboração da cartilha sobre reforma política e ao fim apresentou a proposta de calendário para a realização dos encontros regionais do partido (hoje já aprovado pelo DR, com o caráter eletivo que defendíamos e que vertebrará a agenda da presidência),

Na sequência o companheiro Edegar Pretto, deputado estadual e líder da bancada, deu informe político sobre a bancada estadual e destacou sua preocupação com o projeto dos Ciclos e a acusação que recebemos de que é “enturmação com outro nome”, as dificuldades de comunicação das ações de governo com a sociedade (...)e a paralisação de várias obras (...).

Prosseguindo o companheiro Bruno Elias destacou o aumento das lutas sociais no país, a necessidade de defendermos a desmilitarização das polícias, a difícil situação, no quadro nacional com o PMDB, a necessidade de sairmos da dividida do “Não vai ter Copa”, antecipando as mobilizações do nosso campo, como o 8 de março, a construção do abril do MST (marcha aos centros urbanos), o 9/04 com as centrais sindicais, os 50 anos do golpe, orientação para o plebiscito e lei da mídia democrática (que tem apenas 50 mil assinaturas).

Posteriormente abriu-se o debate em plenário sobre a linha e as tarefas do PTRS (...). No período da tarde prosseguiu-se o debate sobre a linha e as tarefas do PTRS e de encaminhamentos e resoluções sobre as tarefas do partido e da tendência. (...)

Encaminhamentos, resoluções e calendário AERS:

Sindical
- 13/03 reunião ae sindical com representantes sindical nacional (já realizada. Informe de Eleandra circulou nas listas).
- 14/03 Assembléia do CPERS com indicativo de greve. (já ocorrida. Não saiu greve).
- Participar da construção de chapa petista e cutista na eleição do CPERS (em curso) e jogar peso na disputa dos núcleos, especialmente, o 39 em PoA, Ijuí, Soledade, Carazinho e F.W.
- Realizar plenária estadual preparatória a plenária nacional sindical da AE dia 28/07.
- Realizar Conferência Sindical da AERS após eleições.

Funcionamento AERS
- Manter reuniões mensais da DEAERS na primeira segunda-feira de cada mês e reuniões semanais do Secretariado.
- Realizar reunião extraordinária DEAERS anterior ao encerramento do prazo para inscrição de candidaturas (17/03, 18h30, na ALERGS)
- A partir da próxima reunião da DEAERS só poderão votar e ser votados os companheiros e companheiras que estiverem em dia com anuidade nacional.
- Indicar os dias 17 e 18 de outubro de 2015 para realização do II Congresso Estadual AERS.
- Realizar reuniões da AE em Guaíba e Gravataí para reorganizar a tendência.
- Realizar campanha pelo pagamento da anuidade nacional.

Resolução sobre formação política

1) no decorrer de 2014 (entre os meses de abril, maio e junho) realizar uma Jornada Estadual de Formação dividida em três módulos sequenciais (de 8 a 16 h cada). Cada módulo será realizado em uma região diferente, descentralizando a Jornada e potencializando uma maior participação da militância da AE em nosso estado, uma vez que buscará o envolvimento, na organização desses espaços, dos militantes e instâncias das regiões . A proposta do temário da jornada é o seguinte, considerando que a discussão de gênero deverá estar presente enquanto tema transversal:
​​I)Socialismo, estratégia e história e situação do PT (região sul/campanha – sugestão Jaguarão)
​​II)A Conjuntura e a experiência dos governos Lula e Dilma (região Palmeira)
​​III)História e a Conjuntura do Movimento Popular Urbano, Rural e Sindical (região metropolitana)

2) contribuir com a construção do ciclo de formação da JAE, com destaque para a Jornada Estadual de Formação da JAE-RS, que ocorre durante o feriado do 1° de maio, em Santa Maria, e que terá como tema “ Juventude, capitalismo e organização partidária”;

3)realização de um Curso Estadual de Formação Política em novembro de 2014 (data a definir);

4) enviar a maior representação possível para participar das próximas Jornadas Nacionais de Formação que ocorrem em julho de 2014 (Ceará) e janeiro de 2015 (Sergipe);
5)formação de um Coletivo Estadual de Formação da AE formada pelos companheiros/as Paulo Amaro, Tábata Silveira, Tita Nunes, Nicole Di Domenico e Marcos Jakoby com a responsabilidade, conjuntamente com DEAE, pela execução do Plano.
Informe da reunião sobre o CPERS (13/03/2014)
AE é oposição à direção do CPERS e comporá chapa com o campo cutista-petista e CTB nas eleições do CPERS, previstas para junho de 2014.
1.A AE estará na chapa de oposição à atual diretoria do CPERS, e, comporá a chapa com o campo cutista-petista e com a CTB;
2. A AE aprovará, na reunião ordinária da DEAE/RS de abril, um documento base da tendência para a eleição do CPERS;
3.A AE apresentará 3 nomes para a composição da chapa estadual. Inicialmente foram apontados os seguintes nomes: Veronezi (em lugar nominado na chapa), uma companheira (ou companheiro) de Palmeira das Missões e uma companheira (ou um companheiro) da juventude de Porto Alegre. Tal debate será aprofundado pelos companheiros da AE que militam no CPERS e pela DEAERS;
4.A Articulação de Esquerda terá como elemento central de sua tática, conjuntamente com a eleição geral do CPERS, o fortalecimento dos Núcleos onde tem presença política significativa, dentre eles (sem prejuízo de outros): Palmeira das Missões, Carazinho, Soledade, Gravataí, São Leopoldo, São Borja, Núcleos 38 e 39 de Porto Alegre. No caso do Núcleo 39, que reuniu em 15/03, ficou já decidido que será apresentado, junto aos aliados, o nome do companheiro Daniel Damiani para cabeça de chapa;
5.O companheiro Joel Almeida, da CNTE, buscará acompanhar permanentemente a formação da chapa e o desenrolar do debate político; bem como se propôs a colaborar no debate sobre a consolidação do Piso do Magistério e demais políticas educacionais no Rio Grande do Sul.
Conferência em Pernambuco
Interessados em informações sobre a Conferência da AE em Pernambuco devem acessar o endereço http://www.aesquerda.org/
Curso em Petrolina
Informe sobre distribuição do Página 13, edição de março de 2014
A seguir, para conhecimento, o número de exemplares enviados para cada estado, para dirigentes, cidades e assinantes.
MG: 50
GO: 150
DF: 300
CE: 300
PA: 200
PB: 200
BA: 300
AP: 50
PE: 100
RN: 300
AL: 200
SP: 1500
RS: 550
Adriele 100
Suelem (MNLM) 200
Campinas: 100
Assinantes: 350
Total: 4.950

Pauta tentativa do Página 13, edição de abril de 2014

-será distribuído no encontro nacional de 2 a 4 de maio
-pauta tentativa: Editorial, Internacional (Venezuela, Ucrânia, El Salvador), Nacional (parlamento, reforma ministerial, economia, balanço manifestações golpe, Copa, Plebiscito, Lei da Mídia), Eleições 2014 (candidaturas presidenciais, disputa nos estados), Sindical (eleições sindicais, Cpers, Sindilimpe, Petroleiros BA, metalúrgicos PE, arquitetos SP, plenária estatutária), Juventude (UNE, Ubes, JPT), Tendência (jornada de formação).

Agenda Plebiscito

COMITÊ ESTADUAL DO RS
21 - 22/mar Seminário Estadual
23/mar Atividade RECID/Ciranda Reforma Política
COMITÊ ESTADUAL DO PR
14 - 16/mar Curso estadual de formação de formadores
COMITÊ REGIONAL DE CAMPINAS/SP
12/mar Reunião grupo operativo
29/mar Aula Pública reforma política
02/abr Plenária regional
COMITÊ REGIONAL DO ABCDMRR/SP
08/mar Reunião Comitê Regional ABC
15/mar Reunião Comitê Regional ABC
COMITÊ MUNICIPAL DE GUARULHOS
13/mar Reunião Comitê Regional Guarulhos
22/mar Curso de formação de formadores
COMITÊ MUNICIPAL DE SP
15/mar Plenária Municipal
20/mar Debate USP/São Francisco sobre Reforma Política
COMITÊ ESTADUAL DO RJ
22 - 23/mar Curso estadual de formação de formadores
COMITÊ ESTADUAL DE MG
15/mar Evento "Os desafios da conjuntura e o plebiscito"
17/mar Plenária metropolitana em BH
01 - 03/mai 5º encontro estadual de movimentos sociais
COMITÊ REGIONAL SUL DO MS (DOURADOS)
15/mar Curso regional formação de formadores
COMITÊ ESTADUAL DO MT
14 - 16/mar Encontro RECID
14 - 16/mar Seminário dirigentes SINTEP
26 - 27/abr Plenária Estadual
COMITÊ ESTADUAL DE GO
6 - 8/mar Encontro Mulheres MST
10/mar Plenária estadual
12/mar Plenária municipal Cidade de Goiás
21 - 22/mar Seminário SEPIR
22 - 23/mar Curso estadual formação de formadores
COMITÊ ESTADUAL DA PB
08/mar Plenária municipal Santa Rita
14 - 15/mar Formação regional MST (Condado)
14 - 15/mar Formação regional MST (Remigio)
15/mar Plenária regional Sertão
15/mar Reunião Pró-Comitê Constituinte em Borborema
16/mar Plenária formação MTC (Mangabeira)
22 - 23/mar Curso estadual formação de formadores
28/mar Roda de diálogo RECID
29/mar Formação com lideranças LGBTs
1 - 30/abr Plenárias regionais
17 - 18/mai Curso dos 1000
COMITÊ ESTADUAL DO CE
28, 29 e 30/3 Curso estadual de formação de formadores
COMITÊ ESTADUAL DO TO
22 - 23/mar Plenária estadual
COMITÊ ESTADUAL DE RR
22 - 23/mar Plenária Estadual
COMITÊ ESTADUAL DE RO
29/mar Curso estadual de formação de formadores
30/mar Seminário estadual e lançamento

Agenda PT e CUT

4 de março a 20 de março – período para inscrição de cargos proporcionais
20 de março - reunião do Diretório Nacional do PT
4 de março a 25 de março – período para realização de encontro estadual de definição de tática eleitoral
4 de março a 4 de abril – período para inscrição de cargos majoritários
15 de março, Seminário Estadual de planejamento do PT do Rio Grande do Sul, com participação do DE, dos/as presidentes municipais, coordenações regionais, executivo estadual e municipais e parlamentares federais, estaduais e municipais. À noite, será a festa de aniversário do Tarso Genro.
12 de março a 9 de abril – período para decisão sobre método de definição de candidato
29/3 - Encontro Estadual de Tática Eleitoral do PT-CE
9 de abril, Ato das Centrais pela plataforma da Classe trabalhadora que ocorrerá em SP
15 de abril a 21 de maio – período para Encontros Estaduais
15 de abril a 23 de abril – período para realização de prévias (2º Turno: 6 e 7 de maio)
2 a 4 de maio – Encontro Nacional de Tática Eleitoral, São Paulo (data/local provável, ainda não confirmada pela CEN)
10 de junho a 30 de junho – período para Convenções
28 de junho – Convenção Nacional, Brasília (data/local provável, ainda não confirmada pela CEN)

Agenda AE

-22 de março curso de formação política para juventude da AE-CE
-22 e 23 de março, curso em Caxias do Sul
-31 de março – No Piauí, Curso de Formação da Campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte Soberana do Sistema Político.
-01 de abril – No Piauí, Ato Público de Lançamento da Campanha do Plebiscito Popular por uma Constituinte Soberana do Sistema Político
-4 a 6 de abril, curso em Petrolina
-8 de abril, próxima reunião do secretariado sindical nacional, em São Paulo, por ocasião da reunião da direção nacional da CUT e véspera do Ato das Centrais pela plataforma da Classe trabalhadora que ocorrerá em SP no dia 9 de abril de 2014.
24 e 25/04 – Curso de Formação para Lideranças Sindicais da AE-PI
25 e 26/04 – Conferência Sindical Estadual da AE-PI
-26 e 27 de abril, reunião da AE em São Luís
-2 a 4 de maio, simultâneo ao Encontro nacional de tática eleitoral: reunião da Dnae
-18 a 20 de julho, conferência nacional da JAE
-27/7 a 3/8, 13ª jornada nacional de formação politica em (Fortaleza) Maranguape (CE)
-28 de julho, em Guarulhos, das 8h00 às 18h00 plenária nacional sindical da AE. Neste sentido os/as delegados/as devem solicitar passagens aéreas para o dia 27/7/2014. Nesta plenária será deliberado inclusive sobre o Regimento e Temário da 8ª Conferencia Nacional Sindical da AE.
-6 e 7 de dezembro de 2014, em São Paulo: reunião da Dnae
-24 e 25 de janeiro de 2015, 8ª Conferência Nacional Sindical da AE
-janeiro de 2015, em Sergipe: conferência sindical nacional da AE
-janeiro de 2015, em Sergipe: 14ª jornada nacional de formação politica

Edições anteriores


http://vpomar.blogspot.com.br/2014/03/orientacao-militante-14-18-de-marco-de.html

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